"Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las!"
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terça-feira, 20 de maio de 2008

Xenofobia na África do Sul

Há uma semana que se fazem sentir actos de agressão e vandalismo as propriedades dos imigrantes moçambicanos e zimbabweanos residentes em Johanesburgo. É lamentável e condenável esta atitude tomada contra irmãos africanos. O rescaldo das vítimas destes actos condenáveis é de 22 mortos, centenas de feridos e cerca de 6 mil deslocados.
No Moçambique Para Todos, li um comentário, assinado por Idrisse Saiad, onde este traz alguns versículos Bíblicos do livro de Êxodo capítulo 23. Passo a citar: " 2: não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda darás testemunho, acompanhando a maioria, para perverteres a justiça; 9: Outrossim, ñ oprimirás o estrangeiro; pois vós conheceis o coração do estrangeiro, porque fostes estrangeiros na terra de "Moçambique". 27: Enviarei o meu terror adiante de ti, pondo em confusão todo povo em cujas terras entrares, e farei que todos os teus "amigos" te voltem as costas. 29: Ñ os expulsarei num só ano, para que a terra não se torne em deserto, e as feras do campo não se multipliquem contra ti. 30: Pouco a pouco os lançarei de diante de ti, até que te multipliques e possuas a terra por herança."

Poderei voltar a este assunto.

Ivone Soares

quarta-feira, 14 de maio de 2008

VAMOS ENCOSTAR OS COMUNISTAS

"Vamos encostar os comunistas, como Tsvangirai encostou Mugabe. Não vamos permitir que as pessoas nos dividam, porque estamos na recta final". Com estas palavras Daviz Simango, Presidente do Conselho Municipal da Beira- governado pela RENAMO, dirigiu-se à cerca de 3000 pessoas na Praça do Município aquando do seu regresso de Maputo onde recebeu outro prémio Professional Management Review.
"O trabalho de cada um de nós é muito importante. Não vamos permitir que nos roubem os votos. Não vamos permitir que nos humilhem na nossa própria terra. A Renamo tem que Governar" - rematou Simango.

Ivone Soares

domingo, 11 de maio de 2008

Novos contornos do caso espancamento, por 8 Polícias,do filho de um Deputado da Oposição


O julgamento do caso Zuber Luís Boavida, filho do deputado da Assembleia da República pela Renamo-União Eleitoral, Luís Boavida, foi sujeito a novas investigações, pelo facto das primeiras terem sido consideradas bastante incorrectas.
Luís Boavida, pai da vítima, disse ao Canal de Moçambique, que o advogado da causa, submeteu à juíza certos requerimentos, para novas averiguações no processo, tendo em conta que as diligências junto aos autos continham “bastante lacunas”. Segundo Boavida, o mais caricato do constatado no processo todo, era o facto de o mesmo “não conter menção aos oitos mentores da barbaridade, tendo apenas como réu um único agente da Policia”. Recorde-se que Luís Boavida disse ao Meu Ser Original que: "o rapaz estava a dormir e foi surpreendido com uma cacetada na cabeça e os polícias da Intervenção Rápida perguntaram:<ÉS FILHO DE BOAVIDA?> E ele disse que sim. Daí, estes polícias chamboquearam-no, pisaram-no e prenderam-no numa cela com cadastrados perigosos.
E até agora ninguém consegue dizer de que crime ele é acusado.

Boavida não tem dúvidas que a agressão ao seu filho tem a ver com a sua dissertação na Quinta-feira sobre a criminalidade em Moçambique. "É uma retaliação porque fiz uma intervenção sobre a criminalidade em Moçambique".
Leia as postagens que fiz num dos meus blogues onde denunciei, em primeira mão, este caso. Leia aqui e aqui.

Ivone Soares

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Aberração desvendada

Quo vadis Moçambique? A máscara finalmente caiu mesmo como diz o SAVANA de amanhã na página 5. Que fundos do Estado servem fins político partidários já vinha sendo denunciado, mas faltava esta máxima do jornal Notícias, para nosso bem, publicar fielmente o que vai acontecendo por encomenda de algum feito distraído que alerta a sociedade moçambicana, e aos financiadores do Orçamento Geral do Estado que ainda duvidavam desta crua realidade. Este é o cenário em que vivemos. Enquanto milhares de moçambicaos nem abrigo têm, os fundos do Estado servem a fins exclusivamente do Partido que os recebe. A Declaração de Paris dá autonomia aos Governos de decidir como e onde aplicar os fundos doados ao OGE. Em Moçambique isto significa, a meu ver, um autêntico financiamento do COMUNISMO. E assim vamos tendo os desniveis cada vez mais abismais entre quem pode e quem só vê a revolução verde no prato.
Ivone Soares



Anúncio extraído do Diário

quinta-feira, 1 de maio de 2008

RENAMO encerra candidaturas dos candidatos a candidatos

Encerrou, ontem, a candidatura dos candidatos a candidatos, pelo Partido RENAMO, à presidência dos Conselhos Municipais das Autarquias moçambicanas. Sabe-se que, em Maputo, há pelo menos três candidatos a candidatos ao Município da cidade capital, segundo revelou o Delegado Político Provincial da cidade, Jeremias Pondeca. Em breve, será conhecido o candidato da RENAMO que concorrerá para o cargo de Edil de Maputo.


Ivone Soares