A Renamo lutou pela Democracia multipartidária, Justiça, Direitos Humanos, liberdade de expressão, de circulação, religiosa, defesa de tudo quanto é bom para o povo de Moçambique. Queríamos que no país houvesse eleições livres e transparentes e que o povo pudesse ser governado por aqueles que seriam eleitos pelo próprio povo, mas não está a acontecer até hoje, porque os comunistas de ontem são os mesmos de hoje, e, não querem a democracia porque a cultura, a política e a maneira de lidar com o povo destes não tem nada a ver com a democracia. Eles foram forçados a aceitar alguns princípios democráticos, razão pela qual, foram combatidos durante 16 anos, caso contrário estariam a fazer o pior!
A Frelimo não cumpre o Acordo Geral de Paz de Roma de 1992.
A situação política em Moçambique, tende a regressar ao regime monopartidário, instalado em 1975, após a independência nacional, apesar da Constituição da República de Moçambique consagrar os direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos. Se não vejamos:
A Frelimo transformou todas as instituições públicas e privadas em organismos servis aos interesses desta força política em detrimento dos valores e direitos fundamentais dos cidadãos. Em Moçambique, para se ter um emprego nas empresas públicas e privadas é condição se ne quanon ser portador do cartão de membro do partido Frelimo.
Neste momento para ser comandante ou um chefe qualquer no exército deve comungar as políticas da Frelimo e ter cartão do mesmo Partido (Frelimo), isto é, voltar para os tempos de 1975.
Agora, tiraram quase todos Oficiais e outros quadros do exército, todos aqueles que vieram do lado da Renamo.
Assim os membros da Renamo são vistos como estrangeiros e para ter emprego numa empresa só quando não são conhecidos como da Renamo, correndo o risco de perder o emprego e as vezes para escapar é preferível mentir que é membro da Frelimo para conseguir porque são instruções que as empresas recebem do Partido Frelimo e seu Governo e como as empresas não querem ser penalizadas cumprem.
O mesmo acontece nas províncias, os dirigentes da Renamo passam mal, não encontram alojamento, mesmo com dinheiro, os donos das pensões, hotéis são instruídos para não alojarem dirigentes da Renamo incluindo o Presidente da Renamo Afonso Dlhakama.
Assiste-se todo o tipo de abusos e humilhações, escravização de todo aquele que está ao lado da Renamo, perseguição aos desmobilizados da Renamo e muitos deles são detidos sem culpa formada, só para aborrecer, aterrorizar e escravizar.
Desde as primeiras eleições até hoje sempre houve fraude e nenhuma eleição foi ganha pela Frelimo e nós como partido já produzimos provas em todas eleições inclusive as autárquicas. Os observadores nacionais e internacionais, jornalistas de várias organizações nacionais e internacionais têm descoberto que há fraude mas até ao momento não existe nenhum país que condenou tais práticas com acções concretas. Em Moçambique realizam-se eleições só para enganar a comunidade internacional que existe Democracia. Não pode existir eleições livres e transparentes quando os Órgãos de gestão das eleições, CNE e o STAE, incluindo o Conselho Constitucional, são controlados e dirigidos pelos membros do Partido Frelimo, no caso do STAE, a partir do nível central até às mesas de votação é constituído só por membros da Frelimo.
Porquê a Frelimo faz a fraude? Porque sabe que não está com o povo e sabe que sem roubar voto não ganha as eleições.
Mas os que conhecem os resultados da fraude, aceitam assim alguém que roubou para ser presidente do país que não passa de crime contra o povo de Moçambique e o mais grave o partido Frelimo fica com maioria ilegal na Assembleia da República a decidir tudo em nome do povo enquanto o povo não votou neles.
Guebuza, Presidente da Frelimo, está apostado em acabar com a democracia em Moçambique e quer seguir o modelo da China comunista. A título de exemplo quer rever a Constituição da República de forma unilateral, para acomodar interesses pessoais , como é o caso de recusar ao povo moçambicano o direito de eleger o Presidente da República directamente nas urnas. Aprovar, de igual modo, uma legislação eleitoral de forma unilateral sempre no intuito de prejudicar outras formações políticas, contrariando aquilo foi o espírito que norteou a aprovação da Legislação Eleitoral que regeu as eleições de 1994, 1999 e 2004 e que foram consensuais.
Perante estes factos, em Moçambique não existe a Paz nem a Democracia. O que existe e o calar das armas. A Frelimo usa a policia para reprimir os nossos delegados de candidatura incluindo os eleitores apoiantes da Renamo.
Queremos que os apoios que são canalizados ao continente Africano, em especial em Moçambique, sejam utilizados para o desenvolvimento e estabelecimento da Paz e da Democracia e nunca para fortificar regimes ditatoriais. Contudo, agradecemos o apoio da Comunidade Internacional.
Como é que a Comunidade Internacional reconhece as eleições que são contestadas pelas populações de países visados em Africa.
Com vista a ultrapassar a situação política prevalecente no País, em defesa da Paz e da Democracia a Renamo e o seu Presidente Afonso Dhlakama pretendem uma negociação com a Frelimo, e, caso não haja acolhimento por parte da Frelimo, a Renamo não terá outra alternativa senão a realização de uma manifestação em todo país.
Deste modo, pedimos aos amigos do povo moçambicano, em especial toda comunidade internacional, e países amigos, a apoiar os esforços do Presidente da Renamo, Afonso Dlhakama e do Partido Renamo na procura de soluções políticas através de negociações.
Obrigado pela atenção dispensada.
Outubro, 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
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